A incompatibilidade sanguínea na gravidez pode acarretar em problemas sérios de saúde

Poucas futuras mamães têm conhecimento de um problema grave que pode ocorrer: a incompatibilidade sanguínea na gravidez. Trata-se da situação quando a mãe possui fator Rh negativo (uma forma de identificar o tipo de sangue) e o pai positivo.
Com isso, há a chance do bebê gerado ser Rh positivo. Caso isso aconteça, o risco está no fato do organismo da grávida perceber o feto como um “corpo estranho” e rejeitá-lo. Contudo, isso é incomum acontecer na primeira gestação, pois há apenas 3% de probabilidade do sangue materno entrar em contato com o do bebê.
Entretanto, na hora do parto, esse número aumenta para 75%. A partir disso, o corpo da mãe começa a produzir anticorpos com o Rh diferente.
O perigo da incompatibilidade sanguínea na gravidez
Por esse pouca chance de contato durante a gestação, os riscos não estão na primeira gravidez e, sim, na segunda. Isto é, depois que o organismo materno começa a gerar os anticorpos.
Assim, se na gravidez seguinte o bebê também for Rh positivo, as células de defesa do corpo da mulher irão atacar o feto e destruir suas hemácias. Isso poderá causar uma anemia profunda, aumento do líquido amniótico e até aborto.
Quando o segundo bebê nasce
Caso o bebê da segunda gestação nasça, ele ainda assim poderá enfrentar problemas de saúde, como a doença chamada “eritroblastose fetal”. Além da anemia, seus sintomas incluem icterícia grave, aumento do volume do fígado e baço, deficiência mental, surdez e paralisia cerebral.
Uma forma de tratamento desse quadro é a transfusão de sangue.

Existe tratamento?
A boa notícia é que existe tratamento para evitar todas essas consequências da incompatibilidade sanguínea na gravidez.
O primeiro passo é, logo no início do pré-natal, mãe e pai devem realizar o exame de tipagem sanguínea para cada um saber seus fatores Rh. Ao ser identificado o problema, já fica o alerta para que nas 72 horas depois do parto a mulher tome uma dose imunoglobulina anti-Rh.
Nas situações em que a mulher engravida pela segunda vez, o médico pode recomendar outra dose do medicamento na 28ª semana de gestação, como uma forma de segurança extra.
Incompatibilidade ABO
Além da incompatibilidade por fator Rh, também existe o chamado “ABO”. Por exemplo, quando o sangue da mãe é A e o do pai é O, independente de serem positivos ou negativos.
Porém, essa situação é menos grave. O bebê costuma ter uma icterícia leve que pode ser tratada com fototerapia.
Portanto, sempre converse com seu médico sobre esse assunto, caso você saiba ou não o seu tipo de sangue.
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